Assim, as coisas vão acontecendo com algumas Gentes e Locais... Coisas de todos os dias de Moçambique registadas pelos nossos olhos, na Olympus, no... pertence a Mãe e filho local...
09 junho 2013
Maputo a crescer -- Shommerchild
E, é também em Maputo: O Premio Camões de Literatura 2013, o maior prêmio da literatura em língua portuguesa, foi atribuído ao escritor moçambicano Mia Couto. Parabéns Mia Couto!
2 comentários:
Anónimo
disse...
Aquele que traz o Índico no olhar e o deixa escorrer pelos dedos, tecendo uma capulana de confluências de tantos Moçambiques de hoje, de outrora e de sempre.
Dei por mim a imaginar se Camões fosse nosso contemporâneo, e, assim, conhecesse a obra do nosso Mia Couto. Decerto a leria com grande prazer e maior admiração pois que ele, num momento em que a língua portuguesa ainda não estava comprimida nas regras formais que hoje conhecemos, também a adoçou. E de que maneira!... Aprendi, na escola, que Camões, nos Lusíadas, criava sílabas para as palavras caberem nos versos. Hoje, acho a explicação pobre e prefiro acreditar que, também ele, precisava de uma outra língua, mais dúctil, como a massa do pão que comemos, para dizer tudo o que lhe ia no peito. Dou um breve exemplo: "Mavorte". Não parece mesmo uma inovação lexical por amálgama miacoutiana (Marte + valente + forte)?... Estes titãs da literatura amar-se-iam, sem dúvida, como nós os amamos... Ana
2 comentários:
Aquele que traz o Índico no olhar e o deixa escorrer pelos dedos, tecendo uma capulana de confluências de tantos Moçambiques de hoje, de outrora e de sempre.
Dei por mim a imaginar se Camões fosse nosso contemporâneo, e, assim, conhecesse a obra do nosso Mia Couto. Decerto a leria com grande prazer e maior admiração pois que ele, num momento em que a língua portuguesa ainda não estava comprimida nas regras formais que hoje conhecemos, também a adoçou. E de que maneira!... Aprendi, na escola, que Camões, nos Lusíadas, criava sílabas para as palavras caberem nos versos. Hoje, acho a explicação pobre e prefiro acreditar que, também ele, precisava de uma outra língua, mais dúctil, como a massa do pão que comemos, para dizer tudo o que lhe ia no peito. Dou um breve exemplo: "Mavorte". Não parece mesmo uma inovação lexical por amálgama miacoutiana (Marte + valente + forte)?... Estes titãs da literatura amar-se-iam, sem dúvida, como nós os amamos...
Ana
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